sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Viagens .

Enquanto estava escrevendo ao texto anterios e esse atual texto, estou num ônibus, com destino à cidade onde irei passar o meu natal, onde vou ver meus familiares, onde fugirei da minha capital. Vou para uma cidade calma, em paz, porém longe dos amigos ]. Mas essa fulga é bom para me fazer pensar mais no jeito em que levo a vida.

Estou numa estrada onde dá para ver a lua linda, cheia e amarela, só sorrindo para mim e me desejando uma boa viagem, um bom natal. Espero ver essa lua, do jeito em que ela está hoje, no meu natal, acho que ele ficará mais feliz para mim.

Então é isso, um feliz natal para vocês, se cuidem. Fiquem com Deus. Grande e forte abraço.
GabrielCordeiro

Morte


Muitas pessoas, não sei porque, não gostam desse assunto : MORTE.

Mas, com cena que eu vi hoje, 22/12/2010, me senti na obrigação de escrever esse texto. Mas antes vou dizer o que aconteceu.

"Estva eu em casa, pronto para viajar. Tudo certo já. Roupa na mala, tudo arrumado com manda o figurino. Ao ir fazer minha profilaxia detária, a vizinha DO 302 tocou à minha porta. A minha mãe fez o que naturalmente se faz quando se está ocupado, gritou: 'Já vai!'. A minha vizinha não se contentou e começu a bater com o punho à porta. Minha mãe abriu a porta. A vizinha estava desesperada, e estava aos prantos. Falou para minha mãe: 'Corre que a minha mãe (a vizinha do 204) não está nada bem. Minha mãe gritou: 'Corre gabriel, pega o teciometro.' Saí desbananado do banheiro e fui.

Ao chegar lá, ela estava ao chão desacordada. Sem saber o que fazer, fiquei em pé à porta do quarto só observando o procedimento da situação. Vendo que não tinha obtido êxito,mandaram ligar para a SAMU 192.

Trinta minutos se passaram e nada de a SAMU chegar nem a vizinha dava resposta. Perguntei a minha mãe, que estava fazendo massagem cardiaca, se tinha chances de obter resultado. Mais quando vi a expressão no rosto da minha mãe, pensei: 'Xiiiiii!'

Decidimos então, descer com a senhora. Chegamos à área externa do prédio e vimos que a SAMU tinha chegado. Então eu já fiquei de olho. A SAMU, ou melhor, os técnicos agiram de maneira extraordinária. Fizeram uma hora de procedimento, total de 1:30 hrs na tentativa de acordar a senhora. Três choques foram dados, mais não foram o suficientes.

Resumindo a história, a mulher morreu. Com isso o ditado não saía da minha cabeça:'Basta estar vivo para morrer.' E com certeza, isso é a pura verdade."

Imagine o que esta mulher de 50 e poucos anos ja vio nessa vida. Façamos um breve calculo.

Foram, no mínimo, 12 eleições para presidente e prefeito. 12 copas e olimpíadas. 3 filhas, alguns netos. Viu todos os filhas crescerem, casou pelo menos uma vez, enfim, acho que viveu bastante para fazer amigos, no plural, o suficiente para deixar saudades.

Não tive tempo para criar laços de amizade. Mas não sei porque, acho que vai me fazer ter outros olhos para vida, ou melhor, para morte. Não digo que isso foi bom para mim, mas tenho certeza que isso mudou algo em mim.

Então, o que eu tenho para dizer é que temos que aproveitar o agora, o hoje, não deixar para amanhã. Mas também devemos aproveitar com moderação, consciência e saber onde passaremos nossa eternidade, no céu ou no inferno ?


GabrielCordeiro.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010


G - Você nunca deixa pessoas te dizerem o que fazer
A - Você gosta de beber
B - Você gosta de pessoas
R - Se apaixona facilmente
I - Você é ótimo na cama
E - Beija muito bem
L - Você gosta de beber

tumblr .

pessoal, criei um tumblr (http://gabrielcordeiro.tumblr.com/). para quem não sabe, é um site como o blogspot, porem eu achei um pouco mais organizado. com isso vou postar os capitulos do meu livro lá ok?
um abraço,
GabrielCordeiro.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Livro


Bom pessoal, decidi escrever um livro. Ainda não tem um titulo, mas vai contar a historia de um rapaz de classe baixa que descobre algo que poderá acabar com todos os seus problemas. Espero que vocês gostem. E é sempre bom que vocês comentem, vou ouvi-los sempre, garanto. É isso.
GabrielCordeiro.

Livro .

Prólogo
De repente, do nada, surge uma saída: sumir. É sumir, desaparecer. Sumir de um problema, uma emboscada, enfim, sumir.
Eu que vivia a vida com tantos problemas, pude vê-la com outros olhos. Percebi que o passado era só um meio de chegar até aqui. Pude perceber que sou uma nova pessoa.
Que bom que isso aconteceu, e o melhor é que isso não é um sonho. Isso não vai acabar quando eu acordar, isso vai me perseguir pelo resto da minha vida. Bom, se depender de mim é claro.

Capitulo 1

A primeira vez que aconteceu foi há três anos, eu ainda tinha 15 anos.
Era noite, estava caindo aquela tempestade, e a cidade estava um horror.
Eu estava num daqueles bairros sombrios, onde só quem passa a noite são os gatos, vira latas e ladrões. Mas eu tinha realmente que passar por ali para chegar mais rápido em casa. Eu estava na casa de um amigo, em um bairro próximo dali onde o único meio de arranjar transporte para casa, era andar até a avenida principal, onde passava o meu ônibus para casa. Fui andando por aquele lugar imundo, sabendo que a qualquer hora poderia ser abordado por qualquer pessoa.
Sei que não sou nenhum daqueles caras que colocam qualquer pessoa para correr, mas nessas horas, a melhor escolha afazer, é se sentir como um, e pensar que você é o “bam-bam-bam”.
Então passei por ali com aquele barulho de gato virando lixo e bringando com os cães. Fui andando por ali, vez ou outra olhando para as janelas e fachadas dali. Muitas delas precisavam de uma bela limpeza. Ao longo do caminho, vi alguns daqueles grupos de rapazes, conversando e rindo devidamente caracterizados, mas nenhum desses grupos me olhou do jeito com o qual o terceiro grupo me olhou. Eles realmente me assustaram.
Continuei meu caminho, agora com passadas mais longas que as anteriores. Há até dois minutos atrás eu tinha ouvido som de carros passando na outra avenida, mas agora nada de som, nem de carro, nem de ônibus nem de nada. Cada vez mais parecia que eu estava mais distante de um lugar seguro. E tudo o que eu pensava era que eu tinha feito a maior burrice da minha vida. Eu deveria estar em casa agora, que com certeza estaria mais protegido do que neste instante.
No meio desses pensamentos e arrependimentos, os rapazes, por notar a minha mudança de estado começaram a rir entre si. Lembro que um deles gritou:
- Ei cara, pra onde você vai assim tão rápido?
- Por que você não mais devagar e bate um papo com nós aqui. - outro gritou.
Minhas pernas, já não eram mais eu quem as governava. Mas não sei por qual motivo, elas decidiram travar, travaram de um modo que parecia que eu estava preso ao chão, grudado. Elas viraram e me fizeram ficar frente a frente com aqueles caras que, honestamente, eu não gostava nem um pouco.
Tentei olhar para cada rosto, mas não obtive sucesso, todos estavam com o capuz do seu casaco que os duplicavam de largura. Lembro que também estavam com aquelas correntes enormes, varias delas. Não consegui passar dali, pois, ao contrário das minhas pernas, eu estava com muito medo. Eu não queria parar, não queria ter essa imagem em minha memória.
Eles me olharam dos pés à cabeça e me mandaram passar tudo que eu tinha de valor para eles. Mas pensando bem, percebi que naquele instante, minhas pernas havia contaminado toda a minha mente e o meu corpo. Eu estava completamente confiante em mim mesmo que não pensava em sair dali por nada.
- Vai passar ou não o celular e a carteira? - um deles falou com um tom de sarcasmo.
- Sabe de uma? Eu acho que não – desafiei-os.
- Não?!
- Não! - naquele momento vi que tinha sido a pior besteira que eu havia cometido.
Meu corpo novamente foi tomado pela onda de medo que minhas pernas só sabiam tremer, e agora eu sabia que elas me obedeceriam. Ousei correr. Mas não houve o resultado esperado. Caí. Foi o que eles precisavam para cair na gargalhada.
Eu só pensava em sair daquele lugar, eu só queria estar em casa, de onde nunca deveria ter saído.
Olhei para trás, vi que a gargalhada deles tinham cessado, eles estavam vindo na minha direção, os seis. Tudo que consegui fazer foi fechar os olhos.

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